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MEDIDAS E CAPACIDADES DE EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
MEDIDAS E CAPACIDADES DE EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

 

MEDIDAS E CAPACIDADES DE EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

Este canal possui medidas, que são habitualmente utilizadas pelos profissionais de logística, nos seus trabalhos do dia-a-dia, para cálculos, planejamentos, projeções, etc.
Poderá haver pequenas variações, de acordo com padrões de fabricantes.
Será constantemente abastecida com novos dados.

          
                          PESO BRUTO MÁXIMO AUTORIZADO PELO CONTRAN
De acordo com a legislação brasileira estes são os pesos brutos por tipo de caminhão.

Figura

Tipo de Caminhão

Peso Bruto máximo

                                                                     

Toco

16.000 kg

    

Truck

23.000 kg

    

Carreta 2 eixos

33.000 kg

    

Carreta Baú

41.500 kg

    

Carreta 3 eixos

41.500 kg

    

Carreta Cavalo Truckado

45.000 kg

    

Carreta Cavalo Truckado Baú

45.000 kg

    

Bi-trem(Treminhão) - 7 eixos

57.000 kg

               

                                 V.U.C. - VEÍCULO URBANO DE CARGA

Os V.U.C. tem largura máxima de 2,20 m e comprimento máximo de 5,50 m. A capacidade varia de 1,5 a 2 toneladas.


PLATAFORMA EM ARMAZÉNS E CD`s PARA CARREGAMENTO / DESCARREGAMENTO

Como variam as alturas dos caminhões, as plataformas de carregamento / descarregamento são em média na altura de 1,30 m.

                                             
                                                      CARROCERIAS

Medidas internas

compr.
  (m)

larg.
  (m)

altura
  (m)

Carroceria tipo sider tamanho padrão

7,650

2,460

3,000

Carroceria tipo sider semi reboque -   tamanho externo 15,10 m

14,860

2,510

3,000

Carroceria tipo baú para capacidade de   4.000 kg

5,320

2,080

2,200

Carroceria tipo baú para capacidade de   6.000 kg

7,320

2,480

2,630

Carroceria tipo baú semi reboque -   tamanho externo 15,10 m

14,940

2,480

2,730


                                                       
                                        MEDIDAS DE CONTÊINERES (em mm)

 

 

INTERNAS

EXTERNAS

Capac.

Payload

Tara

Pés

Tipo

Compr.

Larg.

Altura

Compr.

Larg.

Altura

M

(Ton.)

(Ton.)

20

Dry van

5.890

2.345

2.400

6.058

2.438

2.591

33,2

21,7/28,1

2,2

20

Bulk

5.890

2.345

2.400

6.058

2.438

2.591

33,2

21,7/28,1

2,2

20

Ventilated

5.890

2.345

2.400

6.058

2.438

2.591

33,2

21,7/28,1

2,2

20

Open top

5.889

2.345

2.312

6.058

2.438

2.591

32,4

21,98

2

20

Reefer *

5.450

2.260

2.247

6.058

2.438

2.591

27,7

24

3,4

20

Platform

-

-

-

6.060

2.440

-

-

21,9

3

40

Dry van

12.015

2.345

2.362

12.192

2.438

2.591

66,8

26,65

3,96

40

Bulk

12.015

2.345

2.362

12.192

2.438

2.591

66,8

26,65

3,96

40

Dry high cube

12.015

2.345

2.690

12.192

2.438

2.900

76,0

26,2

4,2

40

Open top

12.302

2.332

2.279

12.192

2.438

2.591

65,4

26,87

3,61

40

Reefer *

11.550

2.270

2.200

12.192

2.438

2.591

57,8

30,5

4,75

40

Port Hole *

11.550

2.270

2.200

12.192

2.438

2.591

57,8

30,5

4,75

40

Platform

-

-

-

12.190

2.440

-

-

40,8

6

40

Flat track

12.066

2.263

2.134

12.192

12.192

2.591

-

40,65

6,05

* Refrigerado.
Existe ainda o conteiner Tank, que fica fixo dentro de uma armação de metal, mas que tem medidas variadas, conforme a necessidade do cliente.
 

                                         MEDIDAS DE PALETES

Local

Medida

Padrão

América do Sul

1.000 x 1.200 mm

-

América do Norte

1.219 x 1.016 mm (48x40´)

-

América do Norte

1.054,2 x 1.054,2 mm (42x42´)

-

Brasil

1.000 x 1.200 mm *

PBR1

Brasil

1.050 x 1.250 mm *

PBR2

Ásia

1.100 x 1.100 mm

JIS

África

1.000 x 1.200 mm

-

Europa

1.200 x 800 mm

Europallet

Europa

1.000 x 1.200 mm

Europallet

Europa

1.140 x 1.140 mm

Europallet

* esta é padronizada, mas existem várias medidas no mercado, de acordo com a utilização desejada pelo cliente.


                                              CAPACIDADE DE CARGA
Nos modais existentes, tem vários tipos de equipamentos para o transporte de cargas. Veja a capacidade arredondada de alguns deles:

Equipamento

Capacidade de peso

Vagão de trem

100 toneladas

Carreta rodoviária

26 toneladas

Barcaça fluvial

1.500 toneladas

          
                                                    AVIÃO DE CARGA
O novo avião de carga A380 da Airbus tem 79,8 m de envergadura; 24,1 m de altura; 73 m de comprimento; autonomia de 15.000 km; pode transportar mais de 150 t em 1.100 m³


                                        VAGÃO GRANELEIRO DE TREM

No transporte ferroviário, cada vagão graneleiro tem em média estes números:

Peso bruto

Tara

Volume

Lotação máxima

130.000 kg

26.500 kg

134 m³

104.700 kg


                                                  MEDIDAS DE ÁREAS
Abaixo algumas fórmulas para medidas de áreas:

Figura

Fórmula

onde

Trapézio

(B+b) x h / 2   

B = base maior; b = base menor; h = altura

Retângulo

L x l

L = lado maior; l = lado menor

Quadrado

L x L

L = lados


                     QUANTIDADE DE ÁGUA DE UM RESERVATÓRIO REDONDO
Para determinar o volume de água de um reservatório redondo, primeiramente é necessário medir o diâmetro e a profundidade média do mesmo.
O diâmetro é a medida exata de uma extremidade a outra no meio do reservatório (a maior distância entre as paredes).
Em seguida use a fórmula :
diâmetro na horizontal x diâmetro na vertical x profundidade média* x 0,785 = volume de água do reservatório em litros
1.000 litros = 1 m³
profundidade média = lado fundo + lado raso / 2


Esta página é parte integrante do  www.guiadelogistica.com.br ou www.guialog.com.br .

 

 

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CONVERSÕES

                                                            MEDIDAS

Milímetro (mm)

Centímetro (cm)

Metro
  (m)

Quilômetro
  (km)

Pés
  (FT)

1.000

100

1

0,001

3,281

10.000

1.000

10

0,01

32,81

100.000

10.000

100

0,1

328,10

1.000.000

100.000

1.000

1

3.281,00

 



MASSAS - VOLUMES

1 kg (kilo) = 1.000 g (grama)
1 kg (kilo) = 2,2046 LB (libra)
1 LB (libra) = 0,4536 kg (kilo)
1 arroba = 14,688 kg (kilo)
1 t (tonelada) = 1.000 kg (kilo)
1 Onça = 28,349 g (grama)
1 US GAL (galão americano) = 0,83 IMP. GAL (galão imperial) = 3,79 l (litros)
1 l (litro) = 0,26 US GAL (galão americano) = 0,22 IMP. GAL (galão imperial)
1 US GAL (gas 100/130 octanas) = 2,65 kg = 5,84 LB
1 US GAL (querosene) = 3,07 kg = 6,76 LB
1 l (querosene) = 0,80 kg = 1,76 LB
1 US GAL (óleo lubrificante) = 3,4 kg = 7,50 LB
1 Barril de Petróleo = 159 litros



DISTÂNCIAS

 

Metro
  (m)

Pés
  (FT)

Polegada
  (POL)

Metro (m)

1

3,281

39,37

Pés (FT)

0,3048

1

12

Polegadas (POL)

0,0254

0,0833

1

1 Jarda = 914 mm
1 Hectare = 10.000 m2

 

Quilômetro
  (km)

Milha Marítima
  (NM)

Milha Terrestre
  (ML)

Pés
  (FT)

Quilômetro (km)

1

0,5396

0,6214

3.281

Milha Marítima (NM)

1,853

1

1,152

6.080

Milha Terrestre (ML)

1,609

0,8684

1

5.280



                                            MEDIDAS DE TEMPERATURA

Grau Centígrado ou Grau Celsius vezes 9/5 e mais 32 = Grau Fahrenheit
Grau Fahrenheit menos 32 e vezes 5/9 =  Grau Centígrado
Grau Centígrado vezes 0,8 = Grau Réaumur


                            CONVERSÃO DE MILÍMETROS PARA POLEGADAS

Milímetros

Polegadas

0,397
  0,794
  1,191
  1,588
  1,984
  2,381
  2,778
  3,175
  3,572
  3,969
  4,366
  4,763
  5,159
  5,556
  5,953
  6,350
  6,747
  7,144
  7,541
  7,938
  8,344
  8,731
  9,128
  9,525
  9,922
  10,319
  10,716
  11,113
  11,509
  11,906
  12,303
  12,700
  13,097
  13,494
  13,891
  14,288
  14,684
  15,081
  15,478
  15,875
  16,272
  16,669
  17,066
  17,463
  17,859
  18,256
  18,653
  19,050
  19,447
  19,844
  20,241
  20,638
  21,034
  21,431
  21,828
  22,225
  22,622
  23,019
  23,416
  23,813
  24,209
  24,606
  25,003
  25,400

1/64     0,0156
  1/32     0,0313
  3/64     0,0469
  1/16     0,0625
  5/64     0,0781
  3/32     0,0938
  7/64     0,1094
  1/8      0,1250
  9/64     0,1406
  5/32     0,1563
  11/64    0,1719
  3/16     0,1875
  13/64    0,2031
  7/32     0,2188
  15/64    0,2344
  1/4      0,2500
  17/64    0,2656
  9/32     0,2813
  19/64    0,2969
  5/16     0,3125
  21/64    0,3281
  11/32    0,3438
  23/64    0,3594
  3/8      0,3750
  25/64    0,3906
  13/32    0,4063
  27/64    0,4219
  7/16     0,4375
  29/64    0,4531
  15/32    0,4688
  31/64    0,4844
  1/2      0,5000
  33/64    0,5156
  17/32    0,5313
  35/64    0,5469
  9/16     0,5625
  37/64    0,5781
  19/32    0,5938
  39/64    0,6094
  5/8      0,6250
  41/64    0,6406
  21/32    0,6563
  43/64    0,6719
  11/16    0,6875
  45/64    0,7031
  23/32    0,7188
  47/64    0,7344
  3/4      0,7500
  49/64    0,7656
  25/32    0,7813
  51/64    0,7969
  13/16    0,8125
  53/64    0,8281
  27/32    0,8438
  55/64    0,8594
  7/8      0,8750
  57/64    0,8906
  29/32    0,9063
  59/64    0,9219
  15/16    0,9375
  61/64    0,9531
  31/32    0,9688
  63/64    0,9844
  1        1,0000



                                   FATOR DE CÁLCULO DE TORQUES (FORÇA)
                                              

 

Unidade de Medição

 

Unidade Conhecida

= N.cm

= N.m

= kgf.cm

= kgf.m

= Lbf.pol

= Lbf.pé

N.cm

1

0.01

0.10197

0.00102

0.0885

0.00738

N.m

100

1

10.197

0.10197

8.851

0.7376

kgf.cm

9.807

0:09807

1

0.01

0.868

0.0723

kgf.m

980.7

9.807

100

1

86.796

7.233

Lbf.pol

11.298

0.11298

1.152

0.01152

1

0.0833

Lbf.pé

135.58

1.3558

13.825

0.13825

12

1



                                           ALGARISMOS ROMANOS

Arábico

Romano

Arábico

Romano

1

I

30

XXX

2

II

40

XL

3

III

50

L

4

IV

60

LX

5

V

70

LXX

6

VI

80

LXXX

7

VII

90

XC

8

VIII

100

C

9

IX

200

CC

10

X

300

CCC

11

XI

400

CD

12

XII

500

D

13

XIII

600

DC

14

XIV

700

DCC

15

XV

800

DCCC

16

XVI

900

CM

17

XVII

1.000

M

18

XVIII

1.900

MCM

19

XIX

1.950

MCML

20

XX

2.000

MM


             


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Logística de distribuição de alimentos perecíveis

Genericamente os alimentos perecíveis são aqueles sensíveis a qualquer tipo de deterioração, seja biológica, física ou química e que podem ter prejudicadas as suas qualidades para comercialização e consumo se não forem devidamente acondicionados na origem, conservados, transportados, dispostos adequadamente nos pontos de venda e nos locais de utilização.
No atual contexto de competitividade dos mercados, nos quais os agentes da cadeia de abastecimento pressionam por preços e impõem pedidos (lotes) e prazos cada vez menores (just-in-time) e os exigentes consumidores cada vez menos fiéis às marcas clamam por preço, qualidade e disponibilidade, não é possível elaborar uma análise simplista sob risco de obtenção de resultados totalmente distorcidos.

 

Para uma análise adequada da logística de distribuição de alimentos perecíveis deveremos considerar no mínimo os seguintes aspectos:

- Visão sistêmica da logística;

- Caracterização das restrições e condições para preservação;

- Acondicionamento (embalagem e unitização);

- Armazenagem (movimentações, estocagens, transferências e transbordos); e

- Transporte.

 

Visão sistêmica da logística

Um equívoco muitas vezes percebido é a análise isolada de apenas um componente da logística sem levar em consideração os demais e a interdependência que há entre eles. Daí a importância da visão sistêmica da logística, quando da análise de qualquer dos seus elementos.
Logística é um processo abrangente que integra o fluxo de materiais e informações, desde a fase de projeto e planejamento de um produto, recebimento de matérias-primas e componentes, produção, armazenagem, distribuição e transporte, de forma atender às necessidades do cliente. Por sua vez, o ciclo descrito é apenas de um dos elos da cadeia de abastecimento (supply chain), de somente uma das empresas envolvidas.
Se por um lado é importante a visão sistêmica, por outro é necessário o estudo individual das  características, inter-relações e custos dos elementos, os quais descreveremos sucintamente:

 

Logística de suprimentos - caracteriza o início de um ciclo a partir do projeto do produto e da previsão de demanda: lotes, compras, recebimento, estocagem de matérias-primas e insumos;

 

Logística de produção - tem início com o planejamento, programação e controle da produção (PPCP), lotes, produção, manuseio, movimentação interna e estoques em processo.

 

Logística de armazenagem - recebe os fluxos da produção e providencia a movimentação e estocagem de produtos acabados, unitização, processamento e expedição de pedidos.

 

Logística de distribuição e transporte - efetua o planejamento da distribuição (centralizada, CDs, atacadistas, varejistas, representantes, etc.), define as modalidades e rotas de transporte, sendo responsável desde a retirada dos estoques, expedição até a entrega no local designado pelo cliente.

 

Fluxo de informações - é fundamental na logística, contando com modernas ferramentas de TI (Tecnologia de Informação) como: ERP (software corporativo), EDI (intercâmbio eletrônico de informações), WMS (gerenciamento de armazém), código de barras, roteirizadores, rastreadores, etc.

Custo logístico - é soma dos custos de todos os elementos da cadeia logística, inclusive os relativos à administração do fluxo de informações.

 

Além dos custos dos elementos descritos acima, existem os custos de estocagem nos armazéns, em processo, centros de distribuição externos, em trânsito, etc., que devem ser detalhados em custos de: inventário, financeiro de estoque, seguros e segurança, equipamentos, mão-de-obra, obsolescência, etc.

Outro custo importante no contexto logístico é o relativo às vendas perdidas, devido à ruptura (descontinuidade) dos estoques e/ou baixos níveis de serviço.
A partir do exposto acima e entendendo o caráter sistêmico da logística, poderemos analisar de forma criteriosa e tangível a “logística de distribuição de alimentos perecíveis”.

 

Caracterização das restrições e condições para preservação
Para evitar a deterioração dos alimentos perecíveis devemos entender as restrições relativas às suas características biológicas, físicas e químicas para que possamos criar um ambiente favorável à sua preservação.

 

Algumas condições que devem ser avaliadas para uma adequada preservação:

 

- Biológica e química: contaminação, umidade, ventilação, iluminação, prazo/tempo (*1), temperatura (*2), exigências sanitárias, etc.;

- Física: acondicionamento/embalagem/unitização, armazenagem, empilhamento, manuseio (transbordo), tempo (*1), vibração, impacto, etc.;

(*1) O tempo normalmente é um fator agravante para as condições de preservação.

(*2) Normalmente a situação é mais crítica quando o alimento depende de baixas temperaturas para a sua preservação, neste caso todas as etapas da chamada “cadeia do frio” devem ser rigorosamente controladas pois qualquer alteração na qualidade do produto é acumulativa e não é recuperada.

 

Para um correto processo logístico de distribuição de alimentos perecíveis todas as condições citadas devem ser avaliadas para cada uma das etapas que passaremos a descrever.

 

Acondicionamento (embalagem e unitização)
Acondicionamento, na sua forma mais abrangente, é um item fundamental para preservação dos produtos em toda a logística de distribuição, principalmente porque normalmente é especificado em conjunto com o desenvolvimento do produto, tornando difícil qualquer adaptação durante o processo, desde o momento da embalagem, armazenagem e transporte, até o ponto de venda e utilização pelo consumidor final.
Além de ser importante para a preservação do produto é vital sob o aspecto do custo logístico, principalmente da produtividade operacional em todas as etapas da cadeia de abastecimento.

Embalagem é o envoltório para acondicionamento de um determinado produto e tem os seguintes fins:


Funções

Primária: contém o produto, pode ser a medida de produção e a unidade de comercialização no varejo;

Secundária: é o acondicionamento (bandeja, filme, etc) das embalagens primárias (dúzia, fardo, etc), normalmente utilizada para disposição no  ponto de venda no varejo;

Terciária: contentores de materiais resistentes (papelão, plástico, madeira, etc) para contenção das embalagens secundárias, movimentação manual e transporte. Normalmente é a unidade de atacado;

Quaternária: unitização das embalagens terciárias (palete) para armazenagem e transporte; e

Quinto nível: para preservação especial ou envio a distância (contêineres ou embalagens especiais). É múltipla da quaternária e assim sucessivamente são múltiplas umas das outras até a primária.


Além das funções citadas acima as embalagens devem se adequar a alguns padrões, por exemplo: os contentores devem ter um desenho ergonômico e não devem pesar mais de 15kg com carga; os paletes devem seguir o padrão PBR (para o Brasil) e os contêineres o padrão ISO (universal).


No caso dos contêineres, além das suas conhecidas características dimensionais (20’ e 40’), que têm como função principal a unitização (para facilitar as operações de carregamento e descarregamento) e a preservação física da carga, existem outras menos aparentes que visam o controle da temperatura, que podem ser:

Isotérmicos: atenuam a variação rápida da temperatura interna e podem ser ventilados a partir de aberturas na parte superior e inferior, evitando o excesso de umidade e a condensação;

 

Refrigerados: são equipados com sistema de refrigeração (dependem de conexão elétrica externa que devem ficar ligadas em todas as etapas), e podem manter até 30C negativos.

 

Normalmente nos referimos aos contêineres padrão ISO para uso marítimo, ferroviário e rodoviário, porém, apesar de menos usados, existem os contêineres aéreos que também podem ser refrigerados.

Um fator importante na estufagem do contêiner é garantir a circulação de ar (frio ou natural) entre os paletes ou contentores (quando a carga é estivada).

 

Um caso de sucesso de integração produto e embalagem: A Cooperativa Central Mineira de Laticínios (CEMIL) realizou a primeira exportação mundial de leite líquido longa vida em embalagem Tetra Pak, que até então era somente em pó. É um fornecimento para a China de 1,5 milhão de litros por mês.

 

Armazenagem

O projeto e a operação de um armazém não pode restringir-se apenas a otimização do aproveitamento do espaço tridimensional (agravado pelo gasto com energia no caso de refrigeração), porem deverá conciliar todos os conceitos logísticos com as restrições e condições relacionadas à preservação de alimentos perecíveis.

 

Alguns fatores e atividades que devem ser considerados:

 

Recebimento e expedição: é nessa fase que ocorrem as transferências e transbordos, que são menos problemáticos quando o material está paletizado, porém o manuseio poderá gerar danos à embalagem e ao produto. Outro aspecto relevante são as instalações físicas pois esta área tem aberturas que podem contaminar o ambiente (sujeira e temperatura) no momento da transferência do caminhão, na conferência, quando ficam expostos e pode ocorrer algum tipo de deterioração. Para agilizar o processo devem ser utilizados sistemas de código de barras e softwares de gerenciamento de armazéns (WMS);

 

Estocagem: conforme já comentado acima não se deve priorizar exclusivamente o aproveitamento de espaço (densidade), devendo ser o mesmo balanceado com a seletividade (possibilidade de acesso direto) e freqüência (quantidade de vezes que o produto é acessado).

 

Instalações prediais e equipamentos: estes devem ser especificados de forma a otimizar os aspectos logísticos (densidade, seletividade, freqüência e custos) e os relativos à preservação do produto (temperatura, contaminação, ventilação entre os paletes, etc);

 

Seqüência de entradas e saídas: como foi visto acima o tempo normalmente é um fator agravante para as condições de preservação, portanto devem ser tomadas as precauções necessárias para que os produtos fiquem o menor tempo estocados. Para tal devem ser operacionalizados os conceitos de FIFO (primeiro que entra é o primeiro que saí) ou o FEFO (primeiro que expira a validade é o primeiro que sai). Para assegurar com maior acuracidade tal operação devem ser utilizados sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) e sistemas de código de barras.

 

Picking (separação de produtos para atendimento do pedido): assim como o recebimento e a expedição essa também é uma área com alta incidência de manuseio e maior probabilidade de danos à embalagem e ao produto, portanto quando possível deverá ficar segregada do estoque, tanto para otimizar as atividades logísticas quanto para garantir a preservação dos produtos. Para agilizar o processo devem ser utilizados sistemas de código de barras.

 

Transportes

Esta fase certamente é a mais vulnerável, principalmente porque normalmente sai do controle do embarcador, entretanto todos os esforços devem ser feitos para conciliar com as restrições e condições relacionadas à preservação de alimentos perecíveis.

 

Fatores e atividades que devem ser considerados:

 

Embarque e desembarque: tem problemas semelhantes aos apresentados na fase de recebimento e expedição, quando ocorre o transbordo, da mesma forma é menos problemático quando o material está paletizado (*), e também fica exposto à contaminação externa (sujeira e temperatura) no momento da transferência de/para o caminhão. Para atenuar o problema é necessária a existência de instalações adequadas de recebimento e expedição, e para agilizar o processo devem ser utilizadas docas niveladoras;

 

(*) Boa parte do investimento em unitização/paletização e equipamentos de carga e descarga serão absorvidos pela economia de manuseio e tempo de carga e descarga do veiculo de transporte.

 

Transporte: Como já citado esta é a fase na qual o produto está sujeito às maiores restrições quanto à manutenção das condições para preservação de produtos perecíveis, sejam elas biológicas, químicas ou físicas;

No Brasil a maioria absoluta dos alimentos perecíveis utilizam o transporte rodoviário de cargas, que apresenta um grande problema de conservação de rodovias;

Além dos problemas citados acima devemos considerar que para longas distâncias (principalmente para exportação e importação) é necessário o transporte multimodal, o qual depende de operações de transbordo, principalmente em contêineres;

Apesar das dificuldades apresentadas em relação à etapa de transporte, os equipamentos disponíveis no mercado são adequados. No caso de cargas resfriadas ou refrigeradas as condições térmicas nas carroçarias são semelhantes as dos contêineres.

Entrou em vigor em 29 de junho de 2002 a norma NBR 14701, para regulamentar o transporte de produtos alimentícios refrigerados com procedimentos e critérios de temperatura. Seu objetivo é manutenção da temperatura adequada ao longo de toda a cadeia de abastecimento, desde os armazéns frigorificados do produtor até a entrega ao varejo.

A norma abrange embalagem, unitização, movimentação, preparação de docas, uso de registradores de temperatura nos estoques e nos transportes, entre outros.

 

Conclusões

O que podemos depreender a partir do exposto é que para uma adequada logística de distribuição de produtos perecíveis é necessário respeitar todas as atividades, desde entender as restrições e condições para preservação, desenvolver a embalagem para atender todas as funções, armazenar e transportar adequadamente.

Com a concorrência cada vez mais acirrada e com o desenvolvimento de novos canais de distribuição, impactados principalmente pelas vendas pela Internet, com a necessidade de atender todas as características logísticas e de preservação dos produtos, será necessário reconfigurar as estratégias para satisfazer as novas exigências, sob pena de ficar fora do mercado.


2010

Antonio Carlos da Silva Rezende
Gerente da IMAM Consultoria. É autor de diversos livros e instrutor de cursos relacionados à área de logística.

www.imam.com.br

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Medidas e Conversões

 

Para   converter

Multiplique

Para   encontrar

Milímetros

0.03937

Polegadas

Centímetros

0.3937

Polegadas

Metros

3.3

Pés

Metros

1.1

Jardas

Kilômetros

0.62137

Milhas

Polegadas

2.54

Centímetros

Pés

30.48

Centímetros

Pés

0.3048

Metros

Jardas

0.9

Metros

Milhas

1.6093

Kilômetros

Centímetros   Quadrados

0.16

Polegadas   Quadradas

Metros   Quadrados

1.2

Jardas

Kilômetros   Quadrados

0.4

Milhas

Hectares   (10.000 m2)

2.5

Acres

Polegadas   Quadradas

6.5

Centímetros   Quadrados

Pés   Quadrados

0.09

Metros   Quadrados

Jardas   Quadradas

0.8

Metros   Quadrados

Milhas   Quadradas

2.6

Kilômetros   Quadrados

Gramas

0.035

Onças

Kilos

2.2046

Libras

Onças

28.3495

Gramas

Libras

0.45

Kilos

Litros

0.26

Galões

Metros   Cúbicos

35.314

Pés   Cúbicos

Metros   Cúbicos

1.3

Jardas   Cúbicas

Galões

3.7853

Litros

Pés   Cúbicos

0.03

Metros   Cúbicos

Jardas   Cúbicas

0.76

Metros   Cúbicos

 

Como calcular o preço do serviço de transporte utilizando os valores referencias das tabelas de frete, por Antonio Lauro Valdívia


Calcular o preço de um serviço de transporte não é coisa fácil, mas esta tarefa pode ser facilitada se forem usadas as planilhas com valores referenciais como as publicadas no Portal Guia do Transportador. Vejamos então como seria no exemplo a seguir.

O preço do transporte de uma carga de 110 kg, valor de R$ 580,00, com as seguintes dimensões: largura de 60 cm, por 110 cm de comprimento e 75 cm de altura. A coleta da mesma deve ser agendada e a entrega é em local com restrição ao tráfego de caminhões que está há uma distância de 785 km da origem.

Neste caso o preço é composto a princípio pelos componentes tarifários:

Frete peso
Despacho
Frete valor

Antes de prosseguir com o cálculo é necessário calcular o volume da carga e verificar se é necessário fazer a cubagem da mesma:

Volume = [Comprimento] x [Largura] x [Altura] = [1,10 x 0,60 x 0,75] = 0,495 m3

Peso “cubado” = 0,495 x 300 = 148,5 kg

Neste caso o certo é usar o peso indicado pela cubagem da carga igual a 148,5 kg.

Feitos os devidos ajustes no peso, pode-se verificar o valor do frete peso indicado na tabela e os demais valores.

Frete peso

Valor = R$ 81,96 (linha 751 x 800 km, coluna 101 a 150 kg)

Despacho

Valor = R$ 26,38

Frete valor

Valor = [valor da carga] x [percentual frete valor]

[percentual frete valor] = 0,60% (linha 751 x 800 km)

Valor = R$ 580,00 x 0,60%

Valor = R$ 3,48

Gerenciamento de Risco – GRIS

GRIS = [valor da carga] x [percentual de GRIS]

Valor = R$ 580,00 x 0,30%

Valor = R$ 1,74

Sub-total = [frete peso] + [Despacho] + [frete valor] + [GRIS]

Sub-total = R$ 113,56

Alem dos componentes tarifários devem ser cobradas, sempre que a operação exigir, as generalidades. Que no exemplo compreendem a TRT – Taxa de Restrição ao Tráfego cujo valor é de 15% sobre o valor do frete peso, ou seja:

TRT = [frete peso + despacho + frete valor] x [percentual de TRT]

TRT = 113,56 x 15% = 17,03

Entretanto, neste caso, é importante notar que o valor parcial do frete é superior a R$ 80,00, não implicando na cobrança do valor mínimo de R$ 12,00. Observar os valores mínimos de cada cobrança é fundamental para que a rentabilidade do negócio seja mantida.

Neste exemplo, há também a solicitação de um serviço adicional, ou seja, o agendamento da coleta, assim, a cobrança deve ser feita com base no percentual de 20% sobre o sub-total calculado.

Agendamento = [frete-peso + despacho + frete-valor] x [percentual de Agendamento]

Agendamento = 113,56 x 20%

Agendamento = R$ 22,71

Conclusão o valor que deve ser cobrado por este serviço é composto de seis parcelas, sendo: 3 componentes tarifários, 2 generalidades e 1 serviço adicional:

Frete peso = R$ 81,96
Despacho = R$ 26,38
Frete valor = R$ 3,48
GRIS = R$ 1,74
TRT = R$ 17,03
Agendamento = R$ 22,71

A somatória é igual ao preço total do serviço, que neste caso resultou em R$ 153,31. Lembrando que para se chegar ao preço, devem ser acrescentados, ao valor calculado, os impostos incidentes e a margem de lucro almejada.